O importante da escola é se amarrar nela
A ESCOLA
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
8D
Ensinar é ter humildade.....
Paulo Freire
ESCOLA É O LUGAR DE GENTE
A Escola é: o lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima: Coordenador é gente,o
professor é gente, o aluno é gente,cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que
cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados". Nada de
conviver com pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a
parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de
amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela. Ora, é lógico... Numa escola assim vai
ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.
Paulo Freire
Educador Brasileiro
Vivemos em rede. Conectados. Plugados. Praticamente 24 horas por dia online. Pela Internet, através de nossos
computadores e celulares, vamos do Brasil ao Japão em segundos. Temos contatos em todos os cantos do
mundo. A tecnologia nos permite este assombro e nos abre possibilidades fantásticas. Estamos na “rede cercada
de gente por todos os lados”
Mas quem realmente conhecemos? Com quem convivemos? Onde estão as pessoas de carne e osso? E quando
elas estão próximas mesmo, estendemos as mãos para elas? Sabemos quais são seus interesses, ideias,
princípios? De que valem as redes se elas conectam, criam links, mas não permitem o estabelecimento de laços
reais, profundos e verdadeiros entre as pessoas?
As escolas como nos lembram Paulo Freire - com sua sabedoria própria e peculiar, simples e devastadora - só se
constituem de forma plena enquanto ambientes de aprendizagem se a percebermos (e a realizarmos) indo além
do estudo e do trabalho, seus elementos basilares...
Ir à escola para estudar é apenas pretexto e ainda não nos demos conta... A educação encerra possibilidades
muito maiores e, ainda, possibilita a aprendizagem, literalmente como efeito colateral, a partir da interação, do
encontro, da concretização de laços afetivos, da definição de objetivos comuns e da camaradagem...
E qual o maior ponto de encontro senão o fato de sermos todos seres humanos, gente de carne e osso, com
nossas qualidades e fraquezas, medos e inseguranças, vitórias e conquistas? Professores, diretores, alunos, pais,
funcionários e todos os elementos que estão na escola reúnem-se a partir da premissa da educação, mas este
nobre propósito só se efetiva se conseguirmos criar elos que nos aproximem e que nos permitam unificar ações
utilizando a riqueza que há em nossa diversidade...
Passar pela escola, ou ainda, em maior instância, pela vida, sem “criar laços de amizade”, “ambiente de
camaradagem”, ou ainda sem “se amarrar nela”, como nos lembra com lirismo o mestre Paulo Freire, não é viver,
é apenas sobreviver...
E no mundo de hoje, paralelos entre a escola e a sociedade, aceleradas, mas aparentemente perdidas quanto ao
destino, nos conclama a refletir quanto ao mundo e a vida que queremos, para nós mesmos e nossos
descendentes, amigos, parentes, vizinhos, conterrâneos...
Que escola desejamos? Que redes estamos construindo? Que vida almejamos? Pare. Pense. Se articule para
chegar aonde realmente quer ir... Vá além dos prédios, dos livros, dos conteúdos... Ultrapasse o computador, o
celular, as redes, a internet... Chegue nas pessoas, abrace seu próximo, estimule o companheirismo, seja amigo...
Afinal de contas, é nisto que reside o objetivo final de todos e de qualquer um, simplesmente, na felicidade... E
não há maior felicidade no mundo que o encontro fraterno e verdadeiro entre as pessoas...
Leia , reflita e entenda.....
Mas quem realmente conhecemos? Com quem convivemos? Onde estão as pessoas de carne e osso? E quando
elas estão próximas mesmo, estendemos as mãos para elas? Sabemos quais são seus interesses, ideias,
princípios? De que valem as redes se elas conectam, criam links, mas não permitem o estabelecimento de laços
reais, profundos e verdadeiros entre as pessoas?
As escolas como nos lembram Paulo Freire - com sua sabedoria própria e peculiar, simples e devastadora - só se
constituem de forma plena enquanto ambientes de aprendizagem se a percebermos (e a realizarmos) indo além
do estudo e do trabalho, seus elementos basilares...
Ir à escola para estudar é apenas pretexto e ainda não nos demos conta... A educação encerra possibilidades
muito maiores e, ainda, possibilita a aprendizagem, literalmente como efeito colateral, a partir da interação, do
encontro, da concretização de laços afetivos, da definição de objetivos comuns e da camaradagem...
E qual o maior ponto de encontro senão o fato de sermos todos seres humanos, gente de carne e osso, com
nossas qualidades e fraquezas, medos e inseguranças, vitórias e conquistas? Professores, diretores, alunos, pais,
funcionários e todos os elementos que estão na escola reúnem-se a partir da premissa da educação, mas este
nobre propósito só se efetiva se conseguirmos criar elos que nos aproximem e que nos permitam unificar ações
utilizando a riqueza que há em nossa diversidade...
Passar pela escola, ou ainda, em maior instância, pela vida, sem “criar laços de amizade”, “ambiente de
camaradagem”, ou ainda sem “se amarrar nela”, como nos lembra com lirismo o mestre Paulo Freire, não é viver,
é apenas sobreviver...
E no mundo de hoje, paralelos entre a escola e a sociedade, aceleradas, mas aparentemente perdidas quanto ao
destino, nos conclama a refletir quanto ao mundo e a vida que queremos, para nós mesmos e nossos
descendentes, amigos, parentes, vizinhos, conterrâneos...
Que escola desejamos? Que redes estamos construindo? Que vida almejamos? Pare. Pense. Se articule para
chegar aonde realmente quer ir... Vá além dos prédios, dos livros, dos conteúdos... Ultrapasse o computador, o
celular, as redes, a internet... Chegue nas pessoas, abrace seu próximo, estimule o companheirismo, seja amigo...
Afinal de contas, é nisto que reside o objetivo final de todos e de qualquer um, simplesmente, na felicidade... E
não há maior felicidade no mundo que o encontro fraterno e verdadeiro entre as pessoas...