Tenha uma boa leitura Uma viagem com os livros : agosto 2013

8/31/2013

O Conto



Estrutura do Conto

1 – Unidade dramática
2 – Unidade de tempo
3 – Unidade de espaço
4 – Número reduzido de personagens
5 – Diálogo dominante
6 – Descrição e narração (tendem a anular-se)
7 – Dissertação (praticamente ausente)




                                       Em um conto de fadas, alunas do nono ano, 2013.


CONTO – História completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto.
Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em conseqüência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade (apenas uma faceta de seu caráter).
O conto se semelha a uma tela em que se fixasse o ápice de uma situação humana.

                                


ESTRUTURA - É essencialmente objetivo, horizontal e narrado em 3ª pessoa. Foge do introspectivismo para a realidade viva, presente, concreta.
Divagações são escusadas. Breve história. Todas as palavras hão de ser suficientes e necessárias e devem convergir para o mesmo alvo. O dado imaginativo se sobrepõe ao dado observado. A imaginação, necessariamente presente, é que vai conferir à obra o caráter estético. Jamais se perde no vago. Prende –se à realidade concreta. Daí nasce o realismo, a semelhança com a vida.

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LINGUAGEM – Objetiva; utilizar metáforas de imediata compreensão para o leitor; despe –se de abstrações e da preocupação com o rebuscamento.
O conto desconhece alçapões subterrâneos ou segundas intenções. Os fatos devem estar presentes e predominantes. Ação antes da intenção.
Dentre os componentes da linguagem do conto, o diálogo é o mais importante de todos. Está em primeiro lugar; por dramático, deve ser tanto quanto possível dialogado.
Os conflitos, os dramas residem na fala das pessoas, nas palavras ditas, não no resto. Sem diálogos não há discórdia, desavença ou mal – entendido e, sem isso, não há conflito e nem ação.
As palavras como signos de sentimentos, de idéias, emoções, podem construir ou destruir. Sem diálogo torna –se impossível qualquer forma completa de comunicação. A música e a dança transmitem parcialmente tudo o que o homem sente ou pensa. O meio ideal de comunicação é a palavra, sobretudo na forma de diálogo.
O diálogo é a base expressiva do conto: diálogo direto, indireto e interior.
No conto, predomina o diálogo direto que permite uma comunicação imediata entre o leitor e a narrativa.
Se usado diálogo indireto em excesso, o conto falha ou é de estreante.
Diálogo interior: trata –se de um requintado expediente formal, de complexo e difícil manuseio.
Outro expediente lingüístico é a narração, que deve aparecer em quantidade reduzida, proporcional ao diálogo.
Os escritores neófitos ou inexperientes usam e abusam da narração, por ser um recurso fácil, que prescinde das exigências próprias do diálogo. É um recurso que tende a zero no conto.
A descrição ocupa semelhante lugar na estrutura do conto. Está fora de cogitação o desenho acabado das figuras. Ao contrário, o conto não se preocupa em erguer um retrato completo das personagens, mas centram –se nos conflitos entre as personagens.
A descrição da natureza, ou do ambiente, ocupa ainda mais modesto, pois o drama expresso pelo diálogo, dispensa o cenário. O drama mora nas pessoas, não nas coisas e nem na roupagem.
A descrição completa-se com 2 ou 3 notas singelas, apenas para situar o conflito no espaço.
                                            
                                                      TRAMA - Linear, objetiva. A cronologia do conto é a relógio, de modo que o leitor vê os fatos se sucederem numa continuidade semelhante à vida real.
O conto, ao começar, já está próximo do epílogo. A precipitação domina o conto desde a primeira linha.
No conto, a ação caminha claramente à frente. Todavia, como na vida real, que pretende espelhar, de um momento para o outro deflagra o estopim e o drama explode imprevistamente. A grande força do conto e o calvário dos contistas consiste no jogo narrativo para prender o interesse do leitor até desenlace, que é, regra geral, um enigma.
O final enigmático deve surpreender o leitor, deixar – lhe uma semente de meditação ou de pasmo perante a nova situação conhecida.
A vida continua e o conto se fecha insequente.
Casos há em que o enigma vem diluindo no decorrer do conto. Neste caso ele se aproxima da crônica ou corresponde a episódio de romance.
FOCO NARRATIVO – 1ª e 3ª pessoas. O conto transmite uma única impressão ao leitor.
Começo e epílogo: O epílogo do conto é o clímax da história. Enigmático por excelência, deve surpreender o leitor.
O contista deve estar preocupado com o começo, pois das primeiras linhas depende o futuro do resto, do que terminar.
O começo está próximo do fim. E o contista não pode perder tempo com delongas que enfastiam o leitor, interessado no âmago da história.
O início é a grande escolha. O contista deve saber como começar, o romancista.
A posição do leitor diante do conto é de quem deseja, às pressas, desentediar – se. Ele procura no conto o desenfado e o deslumbramento perante o talento que coloca em reduzidas páginas tanta humanidade em chama.O contista sacrifica tudo quanto possa perturbar a ideia de completude e unidade.

                          CONCLUSÃO

A narrativa passível de ampliar-se ou adaptar-se a esquema diversos, ainda que o seu autor a considere, impropriamente, não pode ser classificada de conto. 
         
              Após, clicar e ler sobre' Contos de fadas' ,' Era uma vez...  ',"quiz :'Foi Clarice que disse?'   e/ou este conto de suspense: 

Perseguição (Suspense)

Meia noite, cansado e com sono, lá estava eu, andando pelas ruas sujas e desertas dessa cidade. Minhas únicas companhias eram a Lua e alguns animais de vida noturna. Num canto havia um cão e um gato tentando encontrar alimentos, revirando latas de lixo. Em outro ponto da rua, ratos entravam e saíam de um esgoto próximo à padaria da esquina. Eu estava tentando lembrar por que havia saído tão tarde do emprego, quando ouvi uns passos atrás de mim.
Caminhei mais depressa, sem olhar para trás. Comecei a tremer e a suar frio. Coração acelerado. Aqueles passos não paravam de me perseguir. Virei depressa. Não havia nada além de sombras. O medo aumentou. Ou eu estava enlouquecendo, ou estava sendo seguido por algo sobrenatural.
Corri desesperadamente. Parei na primeira esquina, ofegante. Olhei novamente. Nada! Continuei a andar, tentando manter a calma. Faltava pouco pra chegar a minha casa.
Já mais tranquilo, parei, finalmente, em frente à minha porta. Peguei a maçaneta, ainda um pouco trêmulo devido ao susto e à corrida. Quando a girei, a porta não abriu. Provavelmente meus pais já estavam dormindo. Procurei minhas chaves em todos os bolsos que tinha. Não encontrei.
Os passos recomeçaram. O medo voltou em dobro. Estava meio tonto. Não conseguia manter-me de pé. O mundo girava vertiginosamente. Tentei gritar, mas a voz não veio. Aquele som se aproximava cada vez mais. Não havia saída. Juntei, então, todas as minhas forças e, num movimento brusco... Caí da cama e acordei!
Paulo André T. M. Gomes (Texto escrito em 2003 e editado em 2011)
   Agora é sua vez de entrar no mundo da imaginação e criar seu próprio conto...
                                                          Boa escrita!!!
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  # Conto desenvolvido pelo aluno:  - Guilherme Fernando - 8E - 2013

                                        Jake - O assassino

   Duas da manhã,quando eu voltava da escola,era um dia normal como qualquer outro, a não ser pelo fato do ônibus ter quebrado no meio do caminho, para minha escola até minha casa são cerca de 50 minutos de ônibus, porém o ônibus quebrou ....Neste dia estava cansado e com sono pois havia passado a noite toda jogando vídeo game, estava ouvindo música em meu celular quando o ônibus quebrou, tirei os fones de ouvido e vi que estava saindo fumaça do motor, o motorista desceu viu que não poderia fazer nada, então decidiu ligar para a central de transporte, eles informaram que o resgate demoraria cerca de 30 minutos para chegar.
    Eu, louco para chegar em casa, logo decidi voltar a pé, mesmo estando muito cansado e com sono fui caminhando, quando encontrei um velho amigo de uma antiga escola cumprimentei ele e segui em frente escutando música em meu celular que estava já apitando, pois a bateria estava fraca, quando lembrei de um atalho para casa que eu costumava brincar de esconde-esconde quando era criança, eram 20:30, e neste horário tudo estava escuro e neste atalho não vi nenhuma fonte de luz, fui iluminando o caminho com o meu celular.
     Quando um som vem do celular, a bateria tinha acabado, estava tudo escuro, mas com pressa decidi continuar pelo caminho, quando de repente ouço um barulho no meio de um arbustro, com medo, mas fui lá olhar o que havia sido aquele barulho, era apenas um gatinho que saiu assustado..Ufa!!! Achei que fosse outra coisa. Continuei caminhando pelo lugar, mas percebi que havia me perdido.Comecei a perceber que estava perdido e algo estava me seguindo, comecei a correr quando de repente bato de frente com um homem,que deveria ter um pouco mais de 1,75 cm  ,ele vestia um capuz preto com calça jeans escura,sua aparência era jovial, acho que não passava dos 22 anos, mas comseguia ver seu rosto no escuro tremendo perguntei seu nome e ele disse:
     - Meu nome é Jake o assassino.
      Logo que ele disse "assassino", comecei a correr sem rumo em meio aquele atalho onde eu não deveria ter entrado, e de repente tropeço em uma raiz de alguma árvore, quando o tal Jake veio por cima de mim, que estava deitado no chão,como se estivesse congelado, naquele momento senti que toda felicidade do mundo tivesse ido embora, ele aponta a faca em direção a minha barriga, e pummmmmmmmm....A campainha do ônibus tocou, eu acordei assustado e percebi que tudo aquilo não tinha passado de um pesadelo!!....
                                                  
Guilherme - personagem - Jake.



# O livro de contos estará disponível na biblioteca do Padilha.
Parabéns, aos  alunos contistas! ( oitavas: B, D, E e F )

 


"O importante da escola é se amarrar nela" (Paulo Freire)


                                                       Eu, professora Patricia com alunos
                                                       da oitava série D, 2013.


Este poema é de um grande educador brasileiro chamado Paulo Freire que lutou por uma escola inclusiva, uma escola para todos. Ele amava a escola e acreditava nela como um lugar com ambiente alegre para se aprender, fazer amigos e se educar.


A ESCOLA
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
                                                           Eu, Professora Patricia com alunas
                                                             do 9 ano B - 2013
                                                                         
                                                                com 8E  - 2013


                                                               
com as meninas da 8E - trote - 2013
Agora elabore um "Artigo de Opinião sobre, sua escola"



8/25/2013

Como surgiu o cartum

Durante os século XVII e XVIII, alguns ingleses desenharam e venderam caricaturas, desenhos nos quais o desenhista deforma ou exagera as principais características daquilo que está sendo reproduzido.

Foi então que Honoré Daumier, um artista francês, começou a fazer cartuns. Ele trabalhou durante muitos anos fazendo desenhos para jornais e revistas da França. Depois de todo esse empenho, ele acabou sendo considerado o "pai do cartum moderno".

A história do cartum tem uma data muito importante: 1841. Nesse ano uma revista inglesa chamada Punch começou a publicar cartuns com regularidade. As pessoas gostaram e a ideia seguiu adiante. Os cartuns começaram, então, a aparecer também em jornais, comentando e criticando os acontecimentos com muita rapidez. Entre 1930 e 1940 foi a vez dos quadrinhos, que começaram a ficar cada vez mais conhecidos e queridos no mundo todo. 

Aqui no Brasil, o cartum tornou-se muito popular. Um elemento que contribuiu muito para isso foi a revista Pererê, de Ziraldo, que abordava problemas políticos e sociais de nosso país. 

Mas ele não foi o único, não. Antes e depois de Ziraldo muitos desenhistas criaram cartuns para comentar situações e nos fazer rir. 
Então, aproveite essa grande ideia e dê umas boas risadas.


Dê vida à sua imaginação! 
Crie seus próprios 
personagens e universos...




                                     CHARGES,CARTOONS E TIRAS



clicar para ver slides###

8/10/2013

" Artigo de Opinião"- Tipos de argumentos.

                                                ARTIGO DE OPINIÃO

                                                
Artigo de opinião
              O artigo de opinião se caracteriza como uma modalidade argumentativa.


Como você se sente convivendo em uma sociedade na qual tem a oportunidade de se posicionar diante de um determinado assunto e discuti-lo segundo suas observações, seus posicionamentos acerca da realidade que o cerca? Importante, não? Sim, pois essa atitude caracteriza você como sendo alguém que não cruza os braços diante de tudo que vê, diante de tudo que escuta, de tudo que assiste nos noticiários por aí.
E saiba, quando estiver prestando um concurso, um vestibular, sabe aquela provinha de redação? Pois bem, essa circunstância comunicativa de que estamos falando pode ser uma das opções, certo? Mas qual? O artigo de opinião, obviamente.
Ele, por sua vez, caracteriza-se como um gênero textual em que seus argumentos possuem condições de fazer com que o interlocutor acredite que você realmente tem razão no que diz.
Dessa forma, por pertencer a essa categoria (de caráter argumentativo), deve obedecer à linguagem padrão, ou seja, nada de coloquialismo, a menos que seja em favor do seu projeto de texto, como é o caso de se referir a uma determinada situação. No mais, procure evitar as marcas que você presencia por meio da oralidade, ok?
Nesse sentido, acreditamos que você tenha plena consciência de que uma modalidade de gênero, constituída de tal importância, não se mostra isenta de aspectos estruturais, os quais devem ser rigorosamente obedecidos, entre eles:

                                 O artigo de opinião se caracteriza com um gênero textual de cunho argumentativo
                         O artigo de opinião se caracteriza com um gênero textual de cunho argumentativo.
- Título;
- Parágrafo introdutório, no qual os elementos principais da ideia a ser retratada são evidenciados.
- Desenvolvimento, no qual são expostos os argumentos em defesa de um ponto de vista a ser defendido;
- Conclusão, na qual ocorre o fechamento de todas as ideias abordadas ao longo do discurso.
#clicar na faixa para ler um Artigo de opinião, aqui mesmo no blog:

                                  

                                    TIPOS DE ARGUMENTOS


1. Argumento de Autoridade:

A ideia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese.
Não se esqueça de que a frase citada deve vir entre aspas. Veja:

“O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. ‘Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’ - a famosa frase-conceito do diretor Glauber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado”.

(Adaptado de Época, 14/04/2004)

2. Argumento por Causa e Consequência:

Para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de conseqüência (os efeitos, a decorrência).
Observe:

“Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos”.
                                                                                  (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

3. Argumento de Exemplificação ou Ilustração:

A exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício). Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos.
Veja o texto a seguir:

“A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo? Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo”.
(Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed.Contexto)

4. Argumento de Provas Concretas ou Princípio:

Ao empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamo s evidenciar nossa tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou falsos ou fatos notórios (de domínio público).
Veja como se processa:

“São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar... No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes”.
 (Folha de S. Paulo. 14/04/2004)

5. Argumento por analogia (ou a simili):

É o argumento que pressupõe que se deve tratar algo de maneira igual, situações iguais. As citações de jurisprudência são os exemplos mais claros do argumento por analogia, que é bastante útil porque o juiz será, de algum modo, influenciado a decidir de acordo com o que já se decidiu, em situações anteriores.
Veja um exemplo desse argumento:

“Em relação à violência dos dias atuais, o Brasil age semelhante a uma noiva abandonada no altar: perdida, sem saber para aonde ir, de onde veio e nem para onde quer chegar. E a questão que fica é se essa noiva largada, que são todos os brasileiros, encontrará novamente um parceiro, ou seja, uma nova saída para o problema”.

6. Argumento de Senso Comum:

É o argumento que traz uma afirmação que representa consenso geral, incontestável. São mais utilizados quando se quer defender um ponto de vista, uma opinião, um argumento que é massificado; ninguém irá apelar contra, pois é conhecido universalmente.

Vídeo de Ó Paí, Ó.


7. Argumento de fuga:

É o argumento de que se vale o retórico para escapar à discussão central, onde seus argumentos não prevalecerão. Apela-se, em regra, para a subjetividade – é o argumento, por exemplo, que enaltece o caráter do acusado, lembrando tratar-se de pai de família, de pessoa responsável, de réu primário, quando há acusação de lesões corporais (ou homicídio culposo) em que é réu.

     

Vídeo de vendedor de picolé



Quem domina os argumentos, dominará as ideias, o debate, a discussão!

Boa Sorte!!!


 Exercícios


Considerando as definições dadas, classifique os argumentos:

a) Ao se desesperar num congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.

São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

Tipo de argumento: ________________________________________


b) “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” - a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado. (Adaptado de Época, 14/04/2004)
Tipo de argumento: ________________________________________


c) O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia” (VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 2000).
Tipo de argumento: ________________________________________


d) A mulher de hoje ocupa um papel social diferente da mulher do século XIX.
Tipo de argumento: ________________________________________


e) A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo? Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades. Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo. (Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf.. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed.Contexto)
Tipo de argumento: ________________________________________


f) O homem depende do ambiente para viver.

Tipo de argumento: ________________________________________



# foco 9 ano E.F

- após correção dos exercícios, os alunos deverão ler o Artigo de 'Jabor' (clicar na faixa azul aqui mesmo no blog),
- e dizer que tipo de argumento foi usado, então terminar com a produção de um 'Artigo de Opinião' , podendo escolher 'o tipo de argumento'.


8/08/2013

Simulado preparatório -

Estas questões tem como fontes a internet, como por exemplo: MEC, CAED-JF, SEAPE - AC, SADEAM - AM, SAEPI - PI, SPAECE - CE, SAEPE - PE, PAEBE - ES, SABE - BA, PROEB - MG, SAERJ - RJ, SAEGO - GO, SAERO-RO, PROMOVER - MS, SAEMS - MS, SAERS - RS, Avalia BH, SAVEAL - AL, Simave, Prova Rio, Prova da cidade - SP, projeto con(seguir)-DC, Projeto salto-TO, Saresp - SP, Matriz de Referência de Língua Portuguesa (descritores).


PORTUGUÊS: 9º Ano (Ens. Fundamental)
Simulado 01 è Baixar              Simulado 02 è Baixar              Simulado 09 è Baixar
Simulado 03 è Baixar              Simulado 04 è Baixar              Simulado 10 è Baixar
Simulado 05 è Baixar              Simulado 06 è Baixar              Simulado 11 è Baixar
Simulado 07 è Baixar              Simulado 08 è Baixar              Simulado 12 è Baixar
Simulado 13 è Baixar              Simulado 14 è Baixar              Simulado 15 è Baixar 
Simulado 16 è Baixar              Simulado 17 è Baixar              Simulado 18 è Baixar 
Simulado 19 è Baixar              Simulado 20 è Baixar              Simulado 21 è Baixar
Simulado 22 è Baixar              Simulado 23 è Baixar              Simulado 24 è Baixar
Simulado 25 è Baixar              Simulado 26 è Baixar              Simulado 27 è Baixar
Simulado 28 è Baixar              Simulado 29 è Baixar 


PORTUGUÊS: 3ª Série (Ensino Médio). 
Simulado 01 è Baixar              Simulado 02 è Baixar              Simulado 07 è Baixar
Simulado 03 è Baixar              Simulado 04 è Baixar              Simulado 08 è Baixar
Simulado 05 è Baixar              Simulado 06 è Baixar              Simulado 09 è Baixar
Simulado 10 è Baixar              Simulado 11 è Baixar              Simulado 12 è Baixar
Simulado 13 è Baixar              Simulado 14 è Baixar              Simulado 15 è Baixar 
Simulado 16 è Baixar              Simulado 17 è Baixar              Simulado 18 è Baixar 
Simulado 19 è Baixar              Simulado 20 è Baixar              Simulado 21 è Baixar
Simulado 22 è Baixar              Simulado 23 è Baixar              Simulado 24 è Baixar
Simulado 25 è Baixar              Simulado 26 è Baixar  





"QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA!!!!!"